Não me canso de admirar a minha obra e a cada mirada, uma descoberta, um sorriso, um novo gesto ou palavra.
Assim sou eu com a minha flor. Ela é, verdadeiramente, o que de melhor eu fiz na vida e o que de melhor posso dar ao mundo - a sua doçura, energia, alegria, espontaneidade e inocencia...
Quando olho aqueles olhitos brilhantes e o sorriso rasgado todas as manhãs, todas as maleitas me passam, mesmo aquelas que eu penso que ficam para a vida, ou, à noite, cheia de sono, os olhos cansados e, ainda assim, o meu sorriso de boa noite. Abraço-a, beijo-a e não consigo deixar de agarrá-la bem juntinho a mim. Adormece ela no meu colo e eu aconchego-me mais; é uma cumplicidade deliciosa, uma troca de mimos e carinhos que não tem comparação.
Agora vejo-a pelo intercomunicador, mas desejo ardentemente voltar para junto dela e sentir a sua respiração suave, talvez ouvir um suspiro durante o sono e sentir uma festa na minha face, enquanto me procura de noite. A minha bebé é doce, mais doce que mel e eu amo-a com todas as minhas forças e com todo o meu ser.
Penso que todas as mães são assim com os seus rebentos, o que não deixa de ser especial para cada uma, por isso, um beijão muito grande para a minha mãe, também...por eu ter sido mãe, não deixei de ser filha e, por vezes também preciso de colo (ou de puxões de orelhas, consoante o caso).
Obrigada mãe, obrigada filha!
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